“Temos que nos perguntar o que de errado temos feito. E qual é a nossa responsabilidade nesse latifúndio. (Foto: Gustavo Moreno/STJ)
Em entrevista, o ministro Gilmar Mendes afirmou que os três Poderes precisam discutir juntos uma solução para a crise de segurança no Rio de Janeiro. Na avaliação do decano do Supremo, não é momento de apontar culpados após a operação tida como a mais letal do País.
Para Gilmar a operação no Rio é como “um filho feio”: não tem pai. “Temos que nos perguntar o que de errado temos feito. E qual é a nossa responsabilidade nesse latifúndio. Então, não é momento para polemizar, mas vamos ter um posicionamento mais claro a partir de todas as investigações. Sobretudo, vamos trazer propostas construtivas: organizar para frente e ver o que podemos fazer para melhorar.”
O discurso de união pelo combate à insegurança pública também foi usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem assinou e encaminhou o texto do PL antifacção, projeto que propõe alterações na lei de combate às organizações criminosas (mais informações na pág. A12).
Em mensagem em rede social, Lula disse que as “facções só serão derrotadas com o esforço conjunto de todas as esferas de poder”. “Diferenças políticas não podem ser pretexto para que deixemos de avançar.”
Apesar do tom conciliatório, o governo tem disputado com os oposição a narrativa sobre o enfrentamento ao crime.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou engajamento do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a favor do projeto de lei do devedor contumaz, após o PL, partido do governador, rejeitar ontem o requerimento de urgência da tramitação da matéria na Câmara.
Apesar da oposição do PL, a urgência foi aprovada para que a proposta contra os devedores contumazes seja colocada diretamente para votação no plenário da Casa.
Para Haddad, o projeto é um passo fundamental para o combate do crime organizado. Por isso, segundo ele, Castro, em meio à crise de segurança pública no Rio de Janeiro, deveria ajudar a convencer o PL a apoiá-lo. “Ele precisa se envolver nessas questões, porque eu garanto a você – não posso falar o nome -, mas uma parte grande dos devedores contumazes está envolvida com o crime organizado do Rio de Janeiro. Então, nós pedimos o apoio dele”, declarou o ministro da Fazenda. Com informações do portal Estadão.
https://www.osul.com.br/ministro-do-supremo-diz-que-operacao-no-rio-e-como-um-filho-feio-nao-tem-pai/ Ministro do Supremo diz que “operação no Rio é como um filho feio: não tem pai” 2025-11-01
Militar terá 60 dias de descanso antes de ir para a reserva. (Foto: Ton Molina/STF) O tenente-coronel Mauro Cid volta ao serviço no Exército na próxima terça-feira (5), primeiro dia após o início definitivo do cumprimento de sua pena de dois anos de reclusão por participação na trama golpista. Para evitar constrangimentos, o Exército decidiu …
O próprio Eduardo Bolsonaro tem se demonstrado inflexível em relação ao pedido do pai. (Foto: Reprodução) Aliados que visitaram Jair Bolsonaro na prisão domiciliar em Brasília nas últimas semanas e ouviram dele pedidos para convencer o filho Eduardo (PL-SP) a diminuir a beligerância nas redes sociais têm relatado que a maior preocupação do ex-presidente não …
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Ministro do Supremo diz que “operação no Rio é como um filho feio: não tem pai”
“Temos que nos perguntar o que de errado temos feito. E qual é a nossa responsabilidade nesse latifúndio. (Foto: Gustavo Moreno/STJ)
Em entrevista, o ministro Gilmar Mendes afirmou que os três Poderes precisam discutir juntos uma solução para a crise de segurança no Rio de Janeiro. Na avaliação do decano do Supremo, não é momento de apontar culpados após a operação tida como a mais letal do País.
Para Gilmar a operação no Rio é como “um filho feio”: não tem pai. “Temos que nos perguntar o que de errado temos feito. E qual é a nossa responsabilidade nesse latifúndio. Então, não é momento para polemizar, mas vamos ter um posicionamento mais claro a partir de todas as investigações. Sobretudo, vamos trazer propostas construtivas: organizar para frente e ver o que podemos fazer para melhorar.”
O discurso de união pelo combate à insegurança pública também foi usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem assinou e encaminhou o texto do PL antifacção, projeto que propõe alterações na lei de combate às organizações criminosas (mais informações na pág. A12).
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou engajamento do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a favor do projeto de lei do devedor contumaz, após o PL, partido do governador, rejeitar ontem o requerimento de urgência da tramitação da matéria na Câmara.
Apesar da oposição do PL, a urgência foi aprovada para que a proposta contra os devedores contumazes seja colocada diretamente para votação no plenário da Casa.
Para Haddad, o projeto é um passo fundamental para o combate do crime organizado. Por isso, segundo ele, Castro, em meio à crise de segurança pública no Rio de Janeiro, deveria ajudar a convencer o PL a apoiá-lo. “Ele precisa se envolver nessas questões, porque eu garanto a você – não posso falar o nome -, mas uma parte grande dos devedores contumazes está envolvida com o crime organizado do Rio de Janeiro. Então, nós pedimos o apoio dele”, declarou o ministro da Fazenda. Com informações do portal Estadão.
https://www.osul.com.br/ministro-do-supremo-diz-que-operacao-no-rio-e-como-um-filho-feio-nao-tem-pai/
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2025-11-01
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