De acordo com o chanceler Mauro Vieira, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta.
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
De acordo com o chanceler Mauro Vieira, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (1º) que o governo brasileiro vê com bons olhos o plano de paz apresentado pelos Estados Unidos para encerrar o conflito na Faixa de Gaza. De acordo com o chanceler, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta.
“O Brasil está acompanhando, e somente ontem, no final da tarde, tomamos conhecimento de todos os detalhes do plano que foi lançado. E, sem dúvida nenhuma, vamos aplaudi-lo publicamente, possivelmente ainda no dia de hoje”, declarou Vieira.
O ministro deu a declaração durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados em resposta a uma indagação do deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR). O plano, anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prevê medidas como a libertação de reféns em até 72 horas, cessar-fogo imediato, reconstrução de Gaza e criação de um governo provisório supervisionado por um conselho internacional.
Vieira destacou que os pontos centrais da proposta estão alinhados com as posições históricas do Brasil sobre o conflito.
“O objetivo do plano é justamente o que nós sempre defendemos desde o início do conflito, quando inclusive ainda estávamos no Conselho de Segurança. Apresentamos resoluções nesse sentido, que foram, na ocasião, vetadas por um país membro”, afirmou.
O chanceler também ressaltou que o plano contempla temas como respeito aos direitos humanos e ajuda humanitária, considerados prioritários pela diplomacia brasileira.
“Tudo isso está dentro das nossas linhas políticas. Sem dúvida nenhuma, o Brasil aplaude a iniciativa, e fazemos votos de que ela surta efeitos e seja aceita por todas as partes”, concluiu.
Plano dos EUA
– Fim imediato da guerra e troca de reféns e prisioneiros; – O cessar-fogo ocorreria logo após a aceitação do plano; – Israel libertaria prisioneiros, enquanto o Hamas devolveria todos os reféns em 72 horas; – A troca incluiria também restos mortais de ambas partes.
Ajuda humanitária e reconstrução de Gaza:
Nova governança em Gaza:
– Um comitê palestino tecnocrático e apolítico assumiria a gestão local. – Esse órgão seria supervisionado pelo “Conselho da Paz”, presidido por Trump. – Não está claro se Israel participará do conselho internacional. – O objetivo é preparar o retorno da Autoridade Palestina após reformas.
Anistia ao Hamas:
– Toda infraestrutura militar e de túneis seria destruída sob monitoramento internacional. – Integrantes do Hamas poderiam entregar armas e receber anistia. – Quem desejasse sair teria passagem segura para outros países.
Segurança internacional e futuro político:
– Uma Força Internacional de Estabilização treinaria a polícia palestina. – Israel se retiraria gradualmente do território, mantendo apenas um perímetro de segurança temporário. – O plano prevê caminho para autodeterminação palestina e coexistência pacífica.
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Ministro de Lula diz que o Brasil “aplaude” plano de paz do governo dos Estados Unidos para Gaza
De acordo com o chanceler Mauro Vieira, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta.
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
De acordo com o chanceler Mauro Vieira, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (1º) que o governo brasileiro vê com bons olhos o plano de paz apresentado pelos Estados Unidos para encerrar o conflito na Faixa de Gaza. De acordo com o chanceler, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta.
“O Brasil está acompanhando, e somente ontem, no final da tarde, tomamos conhecimento de todos os detalhes do plano que foi lançado. E, sem dúvida nenhuma, vamos aplaudi-lo publicamente, possivelmente ainda no dia de hoje”, declarou Vieira.
O ministro deu a declaração durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados em resposta a uma indagação do deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR). O plano, anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prevê medidas como a libertação de reféns em até 72 horas, cessar-fogo imediato, reconstrução de Gaza e criação de um governo provisório supervisionado por um conselho internacional.
Vieira destacou que os pontos centrais da proposta estão alinhados com as posições históricas do Brasil sobre o conflito.
“O objetivo do plano é justamente o que nós sempre defendemos desde o início do conflito, quando inclusive ainda estávamos no Conselho de Segurança. Apresentamos resoluções nesse sentido, que foram, na ocasião, vetadas por um país membro”, afirmou.
O chanceler também ressaltou que o plano contempla temas como respeito aos direitos humanos e ajuda humanitária, considerados prioritários pela diplomacia brasileira.
“Tudo isso está dentro das nossas linhas políticas. Sem dúvida nenhuma, o Brasil aplaude a iniciativa, e fazemos votos de que ela surta efeitos e seja aceita por todas as partes”, concluiu.
Plano dos EUA
– Fim imediato da guerra e troca de reféns e prisioneiros;
– O cessar-fogo ocorreria logo após a aceitação do plano;
– Israel libertaria prisioneiros, enquanto o Hamas devolveria todos os reféns em 72 horas;
– A troca incluiria também restos mortais de ambas partes.
Ajuda humanitária e reconstrução de Gaza:
Nova governança em Gaza:
– Um comitê palestino tecnocrático e apolítico assumiria a gestão local.
– Esse órgão seria supervisionado pelo “Conselho da Paz”, presidido por Trump.
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– O objetivo é preparar o retorno da Autoridade Palestina após reformas.
Anistia ao Hamas:
– Toda infraestrutura militar e de túneis seria destruída sob monitoramento internacional.
– Integrantes do Hamas poderiam entregar armas e receber anistia.
– Quem desejasse sair teria passagem segura para outros países.
Segurança internacional e futuro político:
– Uma Força Internacional de Estabilização treinaria a polícia palestina.
– Israel se retiraria gradualmente do território, mantendo apenas um perímetro de segurança temporário.
– O plano prevê caminho para autodeterminação palestina e coexistência pacífica.
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