A lógica da rede passou a exigir que o profissional seja também produtor de conteúdo, influenciador e marca pessoal.
Foto: Reprodução
A lógica da rede passou a exigir que o profissional seja também produtor de conteúdo, influenciador e marca pessoal. (Foto: Reprodução)
Médicos, advogados, professores, juízes e até pedreiros: profissionais de diversas áreas estão cada vez mais ativos nas redes sociais. O que antes se concentrava apenas no LinkedIn, agora também ocupa plataformas como o TikTok e o Instagram.
Essa mudança reflete um movimento mais amplo conhecido como plataformização do trabalho. As redes digitais passaram a moldar as práticas profissionais e redefiniram as formas de visibilidade no mercado. O resultado é uma pressão constante para se manter presente no ambiente online.
Mesmo profissionais de áreas tradicionalmente menos expostas, como a Medicina e o Direito, passaram a perceber que o isolamento digital comprometia o alcance de novos clientes. Muitos relatam que, antes de criarem conteúdo nas redes, sentiam-se praticamente invisíveis no mercado.
A ideia de que bastava oferecer um bom serviço para conquistar clientes foi sendo substituída pela necessidade de se comunicar diretamente com o público. A lógica da rede passou a exigir que o profissional seja também produtor de conteúdo, influenciador e marca pessoal.
A mudança no comportamento do público reforça essa nova realidade. Ao buscar um médico ou advogado, por exemplo, muitos usuários recorrem primeiro ao Instagram ou ao TikTok, e não mais ao Google ou às indicações tradicionais.
Antigos métodos de divulgação, como panfletos e anúncios em pontos comerciais, perderam espaço. Quem não aparece nas redes muitas vezes é ignorado, mesmo com vasta experiência ou formação sólida. A presença online se tornou um critério de legitimidade.
Mesmo os que resistem à exposição acabam cedendo, impulsionados pela concorrência e pela necessidade de atrair clientes. Não se trata mais de uma escolha estratégica, mas de uma condição quase obrigatória para a sobrevivência profissional.
Em um mercado cada vez mais competitivo e guiado por algoritmos, a linha entre o que é pessoal e o que é trabalho se tornou tênue. A profissão agora também passa pela tela do celular.
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A lógica da rede passou a exigir que o profissional seja também produtor de conteúdo, influenciador e marca pessoal.
Foto: Reprodução
A lógica da rede passou a exigir que o profissional seja também produtor de conteúdo, influenciador e marca pessoal. (Foto: Reprodução)
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Mesmo profissionais de áreas tradicionalmente menos expostas, como a Medicina e o Direito, passaram a perceber que o isolamento digital comprometia o alcance de novos clientes. Muitos relatam que, antes de criarem conteúdo nas redes, sentiam-se praticamente invisíveis no mercado.
A ideia de que bastava oferecer um bom serviço para conquistar clientes foi sendo substituída pela necessidade de se comunicar diretamente com o público. A lógica da rede passou a exigir que o profissional seja também produtor de conteúdo, influenciador e marca pessoal.
A mudança no comportamento do público reforça essa nova realidade. Ao buscar um médico ou advogado, por exemplo, muitos usuários recorrem primeiro ao Instagram ou ao TikTok, e não mais ao Google ou às indicações tradicionais.
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Mesmo os que resistem à exposição acabam cedendo, impulsionados pela concorrência e pela necessidade de atrair clientes. Não se trata mais de uma escolha estratégica, mas de uma condição quase obrigatória para a sobrevivência profissional.
Em um mercado cada vez mais competitivo e guiado por algoritmos, a linha entre o que é pessoal e o que é trabalho se tornou tênue. A profissão agora também passa pela tela do celular.
https://www.osul.com.br/sem-redes-sociais-voce-fica-invisivel-como-as-plataformas-tem-obrigado-profissionais-a-produzir/
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2025-06-10
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