Hermes da Fonseca, Washington Luís, Juscelino Kubitschek (foto), Lula, Temer e Collor foram detidos por diferentes motivos. (Foto: Reprodução)
Com a condenação a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de estado e outros crimes, Jair Bolsonaro poderá se tornar mais um nome na lista de ex-presidentes presos na História do País.
A lista que já tem sete nomes começa na República Velha e se estende até os dias atuais, com Hermes da Fonseca, Washington Luís, Arthur Bernardes, Juscelino Kubitschek, Luís Inácio Lula da Silva, Michel Temer e Fernando Collor de Mello.
Os antigos mandatários da Presidência da República foram detidos em diferentes períodos, sob diferentes circunstâncias. Seis foram presos depois que haviam deixado o cargo. Já Washington Luís (presidente de 1926 a 1930) foi deposto da presidência na Revolução de 1930 e preso logo no desenrolar dos acontecimentos.
O marechal Hermes da Fonseca (presidente de 1910 a 1914) foi acusado e preso, em 1922, por conspirar e incentivar levantes armados; já Juscelino Kubitschek (presidente de 1956 a 1961) foi preso em 1968 após a decretação do AI-5 durante a ditadura militar.
Três dos sete mandatários eleitos desde a redemocratização, em 1985, enfrentaram a prisão por causa dos desdobramentos da Operação Lava-Jato.
Foram eles Luís Inácio Lula da Silva (presidente por dois mandatos de 2003 a 2011), preso em 7 de abril de 2018; Michel Temer (presidente de 2016 a 2018), preso em 2019; e Fernando Collor de Mello (presidente de 1990 a 1992), que segue cumprindo pena em prisão domiciliar desde maio deste ano.
Fernando Collor foi considerado culpado pelo recebimento de R$ 20 milhões em propinas e condenado à pena de 8 anos e 6 meses.
Lula teve suas condenações anuladas em 2021. Com uma decisão de 8 a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as condenações impostas pela Operação Lava-Jato ao ex-presidente o petista e tornou elegível e apto a disputar as eleições presidenciais de 2022.
O atual presidente, eleito para seu 3º mandato nas últimas eleições, ficou preso um ano e sete meses em uma cela especial da Polícia Federal em Curitiba até o STF declarar a prisão inconstitucional após condenação em segunda instância em 2019.
A Justiça Federal de Brasília absolveu o ex-presidente Temer das acusações na ação penal por suposta corrupção e lavagem em 2022. O Ministério Público Federal recorreu contra a decisão em 2024.
Juscelino Kubitschek foi preso em 13 de dezembro de 1968, levado por agentes do regime militar na noite da promulgação do Ato Institucional número 5. No momento em que foi preso, ele deixava uma cerimônia de formatura no Teatro Municipal do Rio. Juscelino passou alguns dias encarcerado e depois seguiu para prisão domiciliar até finalmente ser liberado em definitivo.
Já Arthur Bernardes, presidente entre 1922 e 1926, foi preso em 1932 em Minas Gerais por participar da Revolução Constitucionalista. Depois foi mandado ao exílio.
Presidente entre 1910 e 1914, o marechal Hermes da Fonseca foi preso em julho de 1922, acusado de conspirar e incitar levante militar contra o governo. A sua prisão deflagrou a crise conhecida como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Após 6 meses preso, obteve um habeas corpus.
O próximo ex-presidente preso foi Washington Luís, que comandava o governo quando teve início a Revolução de 1930. Deposto, ele foi preso e conduzido ao Forte de Copacabana em 24 de outubro. Em 7 de novembro, o Governo Provisório estabeleceu seu banimento. No dia 20, partiu com sua família em o exílio para a Europa. (Com informações de O Estado de S. Paulo)
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Com a condenação a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de estado e outros crimes, Jair Bolsonaro poderá se tornar mais um nome na lista de ex-presidentes presos na História do País.
A lista que já tem sete nomes começa na República Velha e se estende até os dias atuais, com Hermes da Fonseca, Washington Luís, Arthur Bernardes, Juscelino Kubitschek, Luís Inácio Lula da Silva, Michel Temer e Fernando Collor de Mello.
Os antigos mandatários da Presidência da República foram detidos em diferentes períodos, sob diferentes circunstâncias. Seis foram presos depois que haviam deixado o cargo. Já Washington Luís (presidente de 1926 a 1930) foi deposto da presidência na Revolução de 1930 e preso logo no desenrolar dos acontecimentos.
O marechal Hermes da Fonseca (presidente de 1910 a 1914) foi acusado e preso, em 1922, por conspirar e incentivar levantes armados; já Juscelino Kubitschek (presidente de 1956 a 1961) foi preso em 1968 após a decretação do AI-5 durante a ditadura militar.
Três dos sete mandatários eleitos desde a redemocratização, em 1985, enfrentaram a prisão por causa dos desdobramentos da Operação Lava-Jato.
Foram eles Luís Inácio Lula da Silva (presidente por dois mandatos de 2003 a 2011), preso em 7 de abril de 2018; Michel Temer (presidente de 2016 a 2018), preso em 2019; e Fernando Collor de Mello (presidente de 1990 a 1992), que segue cumprindo pena em prisão domiciliar desde maio deste ano.
Fernando Collor foi considerado culpado pelo recebimento de R$ 20 milhões em propinas e condenado à pena de 8 anos e 6 meses.
Lula teve suas condenações anuladas em 2021. Com uma decisão de 8 a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as condenações impostas pela Operação Lava-Jato ao ex-presidente o petista e tornou elegível e apto a disputar as eleições presidenciais de 2022.
O atual presidente, eleito para seu 3º mandato nas últimas eleições, ficou preso um ano e sete meses em uma cela especial da Polícia Federal em Curitiba até o STF declarar a prisão inconstitucional após condenação em segunda instância em 2019.
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Juscelino Kubitschek foi preso em 13 de dezembro de 1968, levado por agentes do regime militar na noite da promulgação do Ato Institucional número 5. No momento em que foi preso, ele deixava uma cerimônia de formatura no Teatro Municipal do Rio. Juscelino passou alguns dias encarcerado e depois seguiu para prisão domiciliar até finalmente ser liberado em definitivo.
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Presidente entre 1910 e 1914, o marechal Hermes da Fonseca foi preso em julho de 1922, acusado de conspirar e incitar levante militar contra o governo. A sua prisão deflagrou a crise conhecida como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Após 6 meses preso, obteve um habeas corpus.
O próximo ex-presidente preso foi Washington Luís, que comandava o governo quando teve início a Revolução de 1930. Deposto, ele foi preso e conduzido ao Forte de Copacabana em 24 de outubro. Em 7 de novembro, o Governo Provisório estabeleceu seu banimento. No dia 20, partiu com sua família em o exílio para a Europa. (Com informações de O Estado de S. Paulo)
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2025-09-12
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