Partidos “moldam” candidaturas e buscam discurso certeiro para 2026. (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
Decisivas para a ampliação e sobrevivência dos partidos no Brasil, as eleições para deputado federal mudaram de patamar na ordem de importância das legendas. O tamanho da bancada eleita na Câmara é o que determina os percentuais de recursos públicos para cada legenda e a distribuição do tempo de propaganda na campanha. Por isso, o momento é o de atrair nomes competitivos e “moldar” candidaturas em busca de votos.
As estratégias traçadas por partidos envolvem ajuda para melhorar a comunicação nas redes sociais e a oferta de treinamentos com especialistas sobre diversos assuntos – desde aspectos práticos da campanha, como a parte jurídica e contábil, até as políticas públicas em si.
A Fundação Republicana Brasileira, que é vinculada ao partido Republicanos, convidou um especialista de marketing eleitoral para falar aos filiados sobre “construção de persona”, de olho no engajamento digital. É consenso que uma campanha de deputado, principalmente para quem não tem mandato, deve começar com antecedência.
“O primeiro passo é ser conhecido pelo povo”, diz Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. “Mas o povo não é besta e não vai votar no cara só porque é conhecido. Ele (candidato) tem que estar prestando um bom serviço para a sociedade, fazendo alguma coisa que presta.”
Okamotto acredita que o desafio imposto para os candidatos do PT em 2026 será desconstruir estereótipos para conseguir dialogar com evangélicos e com a “nova classe trabalhadora”. Em alinhamento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sigla tem buscado se aproximar das categorias dos trabalhadores por aplicativos e dos empreendedores. Lula cobra esforços dos partidos aliados para ampliar as bancadas de esquerda no Congresso.
Para o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, os candidatos precisam levar em conta o fato de que “um percentual muito expressivo da população brasileira depende ainda do ensino público e da saúde pública, e todos dependem de segurança”.
A maioria dos deputados do PSD – hoje são 45, mas há expectativa de que o número chegue a 47 com novas filiações – deve tentar a reeleição segundo Kassab. Mas ele diz que o partido também se esforça para que “uma parte importante da chapa seja de novas candidaturas, para que existam alternativas para aquele eleitor que quer algo novo, algo diferente”. (Com informações do Valor Econômico)
https://www.osul.com.br/eleicao-para-a-camara-dos-deputados-se-tornou-fundamental-para-os-partidos-politicos-porque-influencia-nas-verbas-a-que-cada-legenda-tem-direito/ Eleição para a Câmara dos Deputados se tornou fundamental para os partidos políticos porque influencia nas verbas a que cada legenda tem direito 2025-11-03
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Eleição para a Câmara dos Deputados se tornou fundamental para os partidos políticos porque influencia nas verbas a que cada legenda tem direito
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Okamotto acredita que o desafio imposto para os candidatos do PT em 2026 será desconstruir estereótipos para conseguir dialogar com evangélicos e com a “nova classe trabalhadora”. Em alinhamento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sigla tem buscado se aproximar das categorias dos trabalhadores por aplicativos e dos empreendedores. Lula cobra esforços dos partidos aliados para ampliar as bancadas de esquerda no Congresso.
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2025-11-03
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