O ex-deputado pelo PT Paulo Frateschi, morto na quinta-feira (6) . (Foto: Reprodução/Instagram)
A Polícia Civil vai pedir à Justiça uma avaliação do estado psicológico de Francisco Frateschi, que matou o pai, o ex-deputado estadual pelo PT Paulo Frateschi, na manhã de quinta-feira (6).
O pedido de análise, chamado de Auto de Incidente de Insanidade Mental, ocorre quando há dúvidas sobre a saúde mental de uma pessoa que responde a processo criminal. O Tribunal de Justiça disse na tarde desta sexta-feira que ainda não havia recebido a solicitação.
Ainda na sexta Francisco Frateschi, 34, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva (sem prazo).
Francisco teria tido um surto e agrediu o pai, de 75 anos, a mãe e a irmã. A aposentada Yolanda Maux Vianna, 64, teve uma fratura no úmero. Ela foi transferida para o Hospital das Clínicas e deve passar por uma cirurgia, conforme a filha dela, a cozinheira Luisa Maux Vianna Frateschi, 42, que também teve ferimentos.
De acordo com o relato de Luisa para policiais civis, ela percebeu o irmão agitado pela manhã, por volta das 7h. Ela tentou acalmá-lo, mas Francisco ficou ainda mais agressivo e empurrou a mãe, que caiu. Na sequência partiu com uma faca para cima de Paulo, quando ambos caíram no chão.
Luisa relatou ter tentado segurar Francisco, mas levou uma mordida no braço esquerdo e um tapa no rosto. Ao tentar segurar o irmão com ainda mais força acabou se machucando, sabendo, no hospital, ter sofrido uma fratura no dedo mínimo.
A cozinheira contou ter visto o pai ferido e ligou para o telefone 192, do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Francisco correu para fora da residência, mas voltou em seguida e se jogou no chão. Ele ficou deitado ao lado do pai. Paulo foi levado para o Hospital das Clínicas, onde morreu.
Ainda conforme o relato da irmã, Francisco tinha diagnóstico de bipolaridade e tomava remédios que controlavam seu humor. Há pouco tempo soube que o irmão era usuário de drogas. Ela afirmou em depoimento acreditar que Francisco teve um surto, por se tratar de uma pessoa doce e carinhosa e que nunca havia agredido ninguém.
O psicanalista que atende Francisco foi ouvido na delegacia. Ele contou que atendia o paciente há cerca de um ano e que ele apresentava quadro de bipolaridade e hipomania, utilizava remédio controlado e consumia drogas ilícitas. O profissional também disse acreditar que Francisco teve um surto psicótico.
Francisco passou a quinta internado na UPA da Lapa sob escolta de policiais militares, sedado e incomunicável.
O delegado responsável pelo caso classificou a ocorrência como parricídio —homicídio de pai ou mãe — e lesão corporal qualificada.
Advogados da família estiveram na delegacia e saíram sem falar com a imprensa. (Com informações da Folha de São Paulo)
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