Mal deu tempo de o PT comemorar avaliação positiva do governo Lula a operação no Rio mudou a pauta no País e jogou luz nos problemas da segurança pública
O partido e a comunicação do Palácio do Planalto buscarão ditar a pauta dos debates de 2026. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Mal deu tempo de o PT comemorar que a avaliação positiva do governo Lula ultrapassou a negativa em outubro, pela primeira vez depois de um ano de muita queda. Integrantes do partido já acreditavam que acuariam a direita, principalmente depois do sucesso do discurso da soberania nacional e da foto de Lula com o presidente americano, Donald Trump.
Mas a operação policial no Rio de Janeiro mudou a pauta no País, ofuscou a retórica marqueteira e jogou luz nos problemas da segurança pública. Nessa área a sigla é absolutamente desconectada dos anseios da maioria da população. A AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira, 31, por exemplo, mostra que 87% dos moradores das favelas apoiam a megaoperação. E agora a legenda corre para adotar vacinas que blindem o presidente Lula nesse debate nas eleições 2026.
O PT vai agir em duas frentes. Em dezembro, fará um seminário nacional sobre segurança pública para tentar encontrar um discurso que dialogue com o eleitor e abra caminho para elaborar um programa com “propostas mais robustas” para o setor nas eleições.
O partido e a comunicação do Palácio do Planalto buscarão ditar a pauta dos debates de 2026. A ideia é envolver outros temas em discussão como economia e benefícios sociais.
Ações como o minuto de silêncio feito pelo ministro Guilherme Boulos ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência esta semana não serão encabeçadas por Lula.
Entretanto, como não pode perder a única ala fiel de eleitores petistas, que gira em torno dos 30%, manterá acenos aos movimentos sociais e de direitos humanos por meio de seu time. As ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos) estão escaladas para a missão.
Defensoria Pública da União acompanha investigações no Rio
A Defensoria Pública da União está acompanhando as investigações sobre a operação no Rio de Janeiro que resultou em pelo menos 121 mortes e estuda pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a federalização do caso com o argumento de garantir mais imparcialidade nas apurações.
O pedido seria feito por meio da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), na qual a instituição é parte e está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Ele afirma que solicitará a federalização se as informações prestadas no âmbito estadual apontarem que há elementos para tal. Caso o Supremo aceite o pedido, toda a atuação de investigação e acompanhamento irá para o âmbito da União. Com informações dos portais Estadão e Folha de São Paulo.
https://www.osul.com.br/mal-deu-tempo-de-o-pt-comemorar-avaliacao-positiva-do-governo-lula-a-operacao-no-rio-mudou-a-pauta-no-pais-e-jogou-luz-nos-problemas-da-seguranca-publica/ Mal deu tempo de o PT comemorar avaliação positiva do governo Lula a operação no Rio mudou a pauta no País e jogou luz nos problemas da segurança pública 2025-11-01
A medida já havia passado por uma análise dos senadores em 2022 Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado A medida já havia passado por uma análise dos senadores em 2022. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado) O Senado aprovou nesta terça-feira (7) o projeto de lei que cria o Sistema Nacional de Educação (SNE), conhecido como “SUS da Educação”. …
O caso é sobre a atuação de Eduardo para atrapalhar o processo sobre golpe de Estado, em que o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) …
Decisão do colegiado impede recursos e votações no plenário Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Decisão do colegiado impede recursos e votações no plenário. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (24) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que amplia a proteção de parlamentares na Justiça. A decisão do colegiado, tomada …
“A pacificação do País, que é o desejo de todos nós, depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, que significa impunidade”, argumentou.
Mal deu tempo de o PT comemorar avaliação positiva do governo Lula a operação no Rio mudou a pauta no País e jogou luz nos problemas da segurança pública
O partido e a comunicação do Palácio do Planalto buscarão ditar a pauta dos debates de 2026. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Mal deu tempo de o PT comemorar que a avaliação positiva do governo Lula ultrapassou a negativa em outubro, pela primeira vez depois de um ano de muita queda. Integrantes do partido já acreditavam que acuariam a direita, principalmente depois do sucesso do discurso da soberania nacional e da foto de Lula com o presidente americano, Donald Trump.
Mas a operação policial no Rio de Janeiro mudou a pauta no País, ofuscou a retórica marqueteira e jogou luz nos problemas da segurança pública. Nessa área a sigla é absolutamente desconectada dos anseios da maioria da população. A AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira, 31, por exemplo, mostra que 87% dos moradores das favelas apoiam a megaoperação. E agora a legenda corre para adotar vacinas que blindem o presidente Lula nesse debate nas eleições 2026.
O PT vai agir em duas frentes. Em dezembro, fará um seminário nacional sobre segurança pública para tentar encontrar um discurso que dialogue com o eleitor e abra caminho para elaborar um programa com “propostas mais robustas” para o setor nas eleições.
O partido e a comunicação do Palácio do Planalto buscarão ditar a pauta dos debates de 2026. A ideia é envolver outros temas em discussão como economia e benefícios sociais.
Ações como o minuto de silêncio feito pelo ministro Guilherme Boulos ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência esta semana não serão encabeçadas por Lula.
Entretanto, como não pode perder a única ala fiel de eleitores petistas, que gira em torno dos 30%, manterá acenos aos movimentos sociais e de direitos humanos por meio de seu time. As ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos) estão escaladas para a missão.
Defensoria Pública da União acompanha investigações no Rio
A Defensoria Pública da União está acompanhando as investigações sobre a operação no Rio de Janeiro que resultou em pelo menos 121 mortes e estuda pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a federalização do caso com o argumento de garantir mais imparcialidade nas apurações.
O pedido seria feito por meio da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), na qual a instituição é parte e está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Ele afirma que solicitará a federalização se as informações prestadas no âmbito estadual apontarem que há elementos para tal. Caso o Supremo aceite o pedido, toda a atuação de investigação e acompanhamento irá para o âmbito da União. Com informações dos portais Estadão e Folha de São Paulo.
https://www.osul.com.br/mal-deu-tempo-de-o-pt-comemorar-avaliacao-positiva-do-governo-lula-a-operacao-no-rio-mudou-a-pauta-no-pais-e-jogou-luz-nos-problemas-da-seguranca-publica/
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2025-11-01
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