O Conselho de Revisão de Segurança Cibernética dos EUA emitiu um relatório severo documentando a incapacidade da Microsoft de impedir de hackers.
Foto: Reprodução
O Conselho de Revisão de Segurança Cibernética dos EUA emitiu um relatório severo documentando a incapacidade da Microsoft de impedir de hackers. (Foto: Reprodução)
O Google está apostando que as falhas cibernéticas da Microsoft, junto com grandes descontos, irão persuadir clientes corporativos e governamentais a usarem o software de produtividade do gigante das buscas em vez do Pacote Office.
Setores governamentais que migrarem 500 ou mais usuários para o Google Workspace Enterprise Plus por três anos receberão um ano gratuito e serão elegíveis para um “desconto significativo” pelo restante do contrato, disse Andy Wen, diretor sênior de gerenciamento de produto do Workspace.
A divisão da Alphabet, dona da Google, está oferecendo 18 meses gratuitos para clientes corporativos que assinarem um contrato de três anos. Além disso, os clientes ganharão um grande desconto após esse período, além de serviços de resposta a incidentes da Mandiant, a empresa de segurança do Google. Todos os clientes receberão serviços de consultoria gratuitos para ajudá-los na transição.
O Google também divulgou um relatório na segunda-feira destacando as falhas de segurança de seu rival, e está considerando lançar campanhas publicitárias e em redes sociais sobre o tema.
No mês passado, o Conselho de Revisão de Segurança Cibernética dos EUA emitiu um relatório severo documentando a incapacidade da Microsoft de impedir que hackers vinculados à China invadissem contas de e-mail de funcionários dos Estados Unidos no ano passado.
O relatório pediu à Microsoft que instituísse reformas urgentes. A empresa se comprometeu a realizá-las, como parte de sua maior reformulação de segurança em mais de duas décadas.
O Google tem lutado para persuadir clientes a abandonar o Office, mas afirma que os problemas de cibersegurança da Microsoft tornaram os clientes mais abertos à mudança. Em uma recente conferência do Google, de acordo com Wen, clientes corporativos disseram que seus conselhos e executivos lhes deram um prazo para parar de usar a Microsoft porque não podiam “sustentar mais o risco”.
Wen também observou que o Google conduziu sua própria reformulação de segurança após um ataque em 2009, que viu ataques vinculados à China violarem os servidores da empresa e obterem acesso a um banco de dados contendo detalhes de alvos de vigilância dos EUA.
O momento pode ser vantajoso para a gigante de buscas. As pessoas estão cada vez mais familiarizadas com as aplicações do Google após usá-las em casa e na escola, enquanto algumas corporações estão insatisfeitas com os aumentos de preços do Office e taxas adicionais para usar novos recursos de inteligência artificial.
Também há algum apetite para reduzir a dependência das agências governamentais de um único fornecedor – especialmente um com problemas de segurança – de acordo com Jeanette Manfra, ex-oficial do Departamento de Segurança Interna que agora dirige a operação global de Risco e Conformidade do Google.
Ainda assim, o Google terá que superar a resistência cultural, disse ela, porque muitos diretores de informação federais estão em seus cargos por apenas alguns anos. Isso, geralmente, faz com que eles evitem grandes novos projetos.
https://www.osul.com.br/google-ataca-falhas-de-ciberseguranca-da-microsoft-e-da-desconto-em-produtos-para-roubar-clientes-da-rival/ Google ataca falhas de cibersegurança da Microsoft e dá desconto em produtos para “roubar” clientes da rival 2024-05-20
Interface do Gmail em 2004, quando o serviço foi ao ar pela primeira vez. Foto: Reprodução Interface do Gmail em 2004, quando o serviço foi ao ar pela primeira vez. (Foto: Reprodução) Inicialmente, muitos usuários da internet acharam que era pegadinha a criação do Gmail em 1º de abril de 2004, algo comum na empresa …
Milhões de pessoas passam horas no TikTok, que recolhe informações de cada uma de suas ações na rede social. Foto: Reprodução Empresa dona do aplicativo tem até janeiro do ano que vem para vendê-lo. (Foto: Reprodução) A plataforma chinesa conhece dados pessoais do usuário, mas também o que lhe interessa e o que não, quem …
O anúncio foi feito pelo próprio presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg Foto: Reprodução O anúncio foi feito pelo próprio presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg. (Foto: Reprodução) A Meta, dona do WhatsApp, Instagram, Threads e Facebook, anunciou nesta terça-feira (7) que está encerrando o seu programa de verificação de fatos. A empresa vai adotar as “notas …
Série documental que resgata a história do site Ashley Madison acaba de estrear no streaming. Foto: Netflix/Divulgação Série documental que resgata a história do site Ashley Madison acaba de estrear no streaming. (Foto: Netflix/Divulgação) Imagine 37 milhões de pessoas casadas infiéis de diferentes países tendo seu nome, endereço, e-mail, número de cartão de crédito e …
Google ataca falhas de cibersegurança da Microsoft e dá desconto em produtos para “roubar” clientes da rival
O Conselho de Revisão de Segurança Cibernética dos EUA emitiu um relatório severo documentando a incapacidade da Microsoft de impedir de hackers.
Foto: Reprodução
O Conselho de Revisão de Segurança Cibernética dos EUA emitiu um relatório severo documentando a incapacidade da Microsoft de impedir de hackers. (Foto: Reprodução)
O Google está apostando que as falhas cibernéticas da Microsoft, junto com grandes descontos, irão persuadir clientes corporativos e governamentais a usarem o software de produtividade do gigante das buscas em vez do Pacote Office.
Setores governamentais que migrarem 500 ou mais usuários para o Google Workspace Enterprise Plus por três anos receberão um ano gratuito e serão elegíveis para um “desconto significativo” pelo restante do contrato, disse Andy Wen, diretor sênior de gerenciamento de produto do Workspace.
A divisão da Alphabet, dona da Google, está oferecendo 18 meses gratuitos para clientes corporativos que assinarem um contrato de três anos. Além disso, os clientes ganharão um grande desconto após esse período, além de serviços de resposta a incidentes da Mandiant, a empresa de segurança do Google. Todos os clientes receberão serviços de consultoria gratuitos para ajudá-los na transição.
O Google também divulgou um relatório na segunda-feira destacando as falhas de segurança de seu rival, e está considerando lançar campanhas publicitárias e em redes sociais sobre o tema.
No mês passado, o Conselho de Revisão de Segurança Cibernética dos EUA emitiu um relatório severo documentando a incapacidade da Microsoft de impedir que hackers vinculados à China invadissem contas de e-mail de funcionários dos Estados Unidos no ano passado.
O relatório pediu à Microsoft que instituísse reformas urgentes. A empresa se comprometeu a realizá-las, como parte de sua maior reformulação de segurança em mais de duas décadas.
O Google tem lutado para persuadir clientes a abandonar o Office, mas afirma que os problemas de cibersegurança da Microsoft tornaram os clientes mais abertos à mudança. Em uma recente conferência do Google, de acordo com Wen, clientes corporativos disseram que seus conselhos e executivos lhes deram um prazo para parar de usar a Microsoft porque não podiam “sustentar mais o risco”.
Wen também observou que o Google conduziu sua própria reformulação de segurança após um ataque em 2009, que viu ataques vinculados à China violarem os servidores da empresa e obterem acesso a um banco de dados contendo detalhes de alvos de vigilância dos EUA.
O momento pode ser vantajoso para a gigante de buscas. As pessoas estão cada vez mais familiarizadas com as aplicações do Google após usá-las em casa e na escola, enquanto algumas corporações estão insatisfeitas com os aumentos de preços do Office e taxas adicionais para usar novos recursos de inteligência artificial.
Também há algum apetite para reduzir a dependência das agências governamentais de um único fornecedor – especialmente um com problemas de segurança – de acordo com Jeanette Manfra, ex-oficial do Departamento de Segurança Interna que agora dirige a operação global de Risco e Conformidade do Google.
Ainda assim, o Google terá que superar a resistência cultural, disse ela, porque muitos diretores de informação federais estão em seus cargos por apenas alguns anos. Isso, geralmente, faz com que eles evitem grandes novos projetos.
https://www.osul.com.br/google-ataca-falhas-de-ciberseguranca-da-microsoft-e-da-desconto-em-produtos-para-roubar-clientes-da-rival/
Google ataca falhas de cibersegurança da Microsoft e dá desconto em produtos para “roubar” clientes da rival
2024-05-20
Related Posts
20 anos de Gmail: relembre a história do principal e-mail da internet
Interface do Gmail em 2004, quando o serviço foi ao ar pela primeira vez. Foto: Reprodução Interface do Gmail em 2004, quando o serviço foi ao ar pela primeira vez. (Foto: Reprodução) Inicialmente, muitos usuários da internet acharam que era pegadinha a criação do Gmail em 1º de abril de 2004, algo comum na empresa …
O TikTok conhece você melhor do que sua mãe? Veja como limitar dados coletados
Milhões de pessoas passam horas no TikTok, que recolhe informações de cada uma de suas ações na rede social. Foto: Reprodução Empresa dona do aplicativo tem até janeiro do ano que vem para vendê-lo. (Foto: Reprodução) A plataforma chinesa conhece dados pessoais do usuário, mas também o que lhe interessa e o que não, quem …
“América Latina tem tribunais secretos de censura”, diz o dono da Meta ao acabar com sistema de checagem de fatos
O anúncio foi feito pelo próprio presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg Foto: Reprodução O anúncio foi feito pelo próprio presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg. (Foto: Reprodução) A Meta, dona do WhatsApp, Instagram, Threads e Facebook, anunciou nesta terça-feira (7) que está encerrando o seu programa de verificação de fatos. A empresa vai adotar as “notas …
O que o escândalo do vazamento de dados de 37 milhões de casados infiéis ensina sobre a internet
Série documental que resgata a história do site Ashley Madison acaba de estrear no streaming. Foto: Netflix/Divulgação Série documental que resgata a história do site Ashley Madison acaba de estrear no streaming. (Foto: Netflix/Divulgação) Imagine 37 milhões de pessoas casadas infiéis de diferentes países tendo seu nome, endereço, e-mail, número de cartão de crédito e …